Olhares moventes, olhares que se modificam com diferentes olhares nas mesmas ou em novas perspectivas.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Cadê a verdade?
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Merecer, não é conseguir.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Olhando o pouco do tudo
Muita coisa poderia ter acontecido,
muita coisa aconteceu,
muito pouco conto de tudo,
porém o pouco conto como muito
Conheci muitas pessoas,
com elas eu aprendi,
aprendi que pouco a pouco vemos muito,
mas pouco sabemos contar.
Existem muitas palavras,
mas pouco delas podem explicar:
o quanto de tudo que vivo,
o quanto da vida posso falar.
Olho para o outro e escuto:
sopros de vida a me ensinar
que da vida só aprendemos
aquilo que temos coragem de olhar.
Felipe Santos
A festa das palavras
A festa das palavras
Não há uma palavra
que não esteja atenta,
talvez esse seja o problema.
Cada palavra dita
convida outra para explicar
o que uma não diz
duas talvez possam narrar.
Foram tantos convites,
palavras não param de chegar.
O problema ficou grande
e as palavras começam a se cruzar
A confusão esta formada
A festa, agora, parece nunca mais parar.
Felipe Santos
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Acreditar
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
CHATO QUE ME TRANSFORMEI
Falando com amigos numa roda de bar, o assunto assustadoramente chegou no infindável e inútil possibilidade de tentar enquadrar um chato. Porém, diante de tantas perspectivas e certezas de diferentes vozes dos amigos fui percebendo que me transformei num legítimo chato, no entanto como todo chato tenho desculpa para todos os meus nobres adjetivos.
Quando conversamos com um chato é claro que ele tem resposta para tudo, Eu sou assim, mas tenho motivos para dar meu pitaco, sou professor de história e juntando uma informação daqui uma dali quase sempre posso tentar ajudar a explicar algo.
Quando conversamos com um chato ele sempre conhece alguém que viveu algo parecido ou mais extraordinário que a história contada por alguém na roda do shop. É eu sou assim, sempre tenho alguma história para contar sobre o assunto que está na mesa, mas eu não tenho culpa de ter uma família grande com 6 irmãos, 17 tios e mais de cinqüenta primos, sem contar os agregados e os inúmeros amigos e os amigos dos amigos.
Todo chato quando deixa o assunto bom esquece o nome do protoganista do filme, da amante do chefe, enfim o nome essencial da história. Esse talvez seja o meu pior adjetivo, o esquecimento, esqueço nomes de tudo; de filmes, de músicas, das namoradas, realmente de tudo, é só ter nome próprio na conversa, a informação ficou perdida e a história perde a chance de ser interessante.
Como todo chato não conheço todas as minhas chatices e assim fico pensando alto, costume típico de um chato, em qual seria as outras chatices que incomodam. Lembrei, não parar de falar do mesmo assunto.