sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cadê a verdade?

Faz tempo que não deixo a verdade adivinhar para mim o que esta certo ou errado. Isso é bom, não precisar de muitas verdades ou de mentiras, apenas tentar perceber que as histórias existem ou deixam de existir na mesma medida que desejamos tê-las . Viver sem ter a condição de convencer, mas quem sabe num diálogo mostrar e perceber pontos de vistas e sensações parece ser prazeroso

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Merecer, não é conseguir.

Merecer, não é conseguir. Alguns conseguem, outros conseguem por méritos próprios, por serem bons, por serem comprometidos com os outros e não com alguém. Como é bom torcer para os bons, para os que lutam, que tem história, coragem e alegria. Como é bom o gosto da vitória conquistada por aqueles que você mais gosta. O mais engraçado é que o maior concorrente, no final das contas, para essas pessoas, são elas mesmas. Vencer o pior inimigo, o medo, pois o mundo sempre tenta convencer os bons que eles são fracos, que eles precisam de ajuda, de se sujeitar aos pseudos mais fortes, aos falsos padrinhos, a venda de favores, aos compradores de almas. Porém, os bons sabem que os sonhos não têm parâmetros, eles não caem na armadilha sutil do não tentar. Arriscam e ao arriscar provam, sem precisar, que ainda ser bom é gratificante, pois esses podem gritar, pular e curtir cada conquista com muita verdade. No final recebem beijos dos amigos em vez de dar abraços aos coveiros da consciência.
Frases para Cris Troina e Rita Germano - nossas futuras mestres da educação

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Olhando o pouco do tudo

Muita coisa poderia ter acontecido,

muita coisa aconteceu,

muito pouco conto de tudo,

porém o pouco conto como muito

Conheci muitas pessoas,

com elas eu aprendi,

aprendi que pouco a pouco vemos muito,

mas pouco sabemos contar.

Existem muitas palavras,

mas pouco delas podem explicar:

o quanto de tudo que vivo,

o quanto da vida posso falar.

Olho para o outro e escuto:

sopros de vida a me ensinar

que da vida só aprendemos

aquilo que temos coragem de olhar.

Felipe Santos

A festa das palavras

A festa das palavras


Não há uma palavra
que não esteja atenta,

talvez esse seja o problema.
Cada palavra dita
convida outra para explicar
o que uma não diz
duas talvez possam narrar.


Foram tantos convites,

palavras não param de chegar.
O problema ficou grande
e as palavras começam a se cruzar
A confusão esta formada
A festa, agora, parece nunca mais parar.

Felipe Santos

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Acreditar

Acreditar naquilo que sou capaz de escrever é escrever palavras que me deixam inventar pequenas e aventureiras mentiras. Acreditar naquilo que sou capaz de sentir é querer embriagar-se de vivacidades é querer extrapolar as medíocres limitações impostas pelo corpo frio e cego de quem não busca o toque. Acreditar na capacidade de ler olhares é a necessidade da busca de conhecer a alma e deixá-la enamorar-se pela simplicidade da vida humana, das composições dos seres que deixam os mais atentos poetas apaixonados.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CHATO QUE ME TRANSFORMEI

Falando com amigos numa roda de bar, o assunto assustadoramente chegou no infindável e inútil possibilidade de tentar enquadrar um chato. Porém, diante de tantas perspectivas e certezas de diferentes vozes dos amigos fui percebendo que me transformei num legítimo chato, no entanto como todo chato tenho desculpa para todos os meus nobres adjetivos.


Quando conversamos com um chato é claro que ele tem resposta para tudo, Eu sou assim, mas tenho motivos para dar meu pitaco, sou professor de história e juntando uma informação daqui uma dali quase sempre posso tentar ajudar a explicar algo.


Quando conversamos com um chato ele sempre conhece alguém que viveu algo parecido ou mais extraordinário que a história contada por alguém na roda do shop. É eu sou assim, sempre tenho alguma história para contar sobre o assunto que está na mesa, mas eu não tenho culpa de ter uma família grande com 6 irmãos, 17 tios e mais de cinqüenta primos, sem contar os agregados e os inúmeros amigos e os amigos dos amigos.


Todo chato quando deixa o assunto bom esquece o nome do protoganista do filme, da amante do chefe, enfim o nome essencial da história. Esse talvez seja o meu pior adjetivo, o esquecimento, esqueço nomes de tudo; de filmes, de músicas, das namoradas, realmente de tudo, é só ter nome próprio na conversa, a informação ficou perdida e a história perde a chance de ser interessante.


Como todo chato não conheço todas as minhas chatices e assim fico pensando alto, costume típico de um chato, em qual seria as outras chatices que incomodam. Lembrei, não parar de falar do mesmo assunto.

Olhares moventes, olhares que se modificam com diferentes olhares nas mesmas ou em novas perspectivas.