Olhares moventes, olhares que se modificam com diferentes olhares nas mesmas ou em novas perspectivas.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
A estrada deve ser de areia, mas a cidade tem que ser de pedra.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
As coisas perdem intimidas
domingo, 26 de agosto de 2012
Educadores que se acostumam. Licença a Colassante
Mas não devia.
A gente se acostuma com a escola
com salas frias, tristes e gradeadas,
com tudo ao redor.
E porque não aparenta uma escola
logo se acostuma a não olhar para ela.
E porque não olha para ela logo se acostuma
e acha que tudo é normal.
E porque que tudo é normal
se acostuma a fazer tudo igual.
E a medida que se acostuma, perde o prazer,
esquece o que o levou a estar lá, esquece a alegria de educar..
A gente se acostuma a acordar de manhã
sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A separar a página do livro no ônibus (lancha) porque esqueceu de planejar...
A comer bolachinha água e sal no intervalo para não engordar.
A olhar a Globo para poder comentar em aula.
A deitar e pensar: amanhã tudo de novo.
A gente se acostuma a abrir os livros
e a ler sobre nos mesmos.
E aceitando tudo, modificando nada,
sempre há professores piores.
E aceitando os piores,
acredita que sua prática é boa.
E se é boa não precisa de mudança,
aceita a fazer todo dia o que fez a anos.
A gente se acostuma a esperar pelo milagre
do dia que a escola vai mudar:
A dar aula para alunos sem
vontade de aprender.
precisa de ajuda.
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
sábado, 18 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Saudades do Murilo
Esperado que já surgiu
Surgiu,
Foi inesperado.
Na verdade, quase inesperado.
Era previsto, mas agora,
Foi Inesperado.
Achei que sabia,
Que era capaz de prever a noticia.
Mas, na hora... Surpresa.
È, na verdade foi inesperado.
Surgiu a noticia.
A notícia quase prevista.
Algo inesperado surgiu,
Surgiu como recado.
Um recado! Quase uma previsão:
“O inesperado precisa ser esperado.”
Já surgiu, já está presente.
Espere agora nove meses.
O inesperado, agora está sendo muito aguardado,
Aguardado com anseios, com sonhos, com apego.
Parece um enigma: espere!
Para saciar, sonhar, pegar.
É inesperada a vontade de não mais esperar
Quero que surja, o esperado,
Na verdade o esperado que já surgiu na minha vida.
Um anúncio que já pulsa
Que também espera o inesperado, o inexpiável.
Aguardo milhares de inexplicáveis milagres.
Pequenos feitos na espera de chegar.
De surgir para os que esperam,
Calma aí, mas ele não era inesperado?
Era, mas agora...
Inesperado é a grande vontade de vê-lo
Como quero que esteja nos meus braços
Mostrando o mundo,
Brincando, festejando a vida
Novas e belas vidas que ganham vivacidade
Como é difícil ter que aguardá-lo